Victor retorna e Atlético é goleado pelo Tricordiano dentro do Horto
Não era bem o cenário que o goleiro Victor imaginou para retornar à equipe. Mesmo que a partida influísse pouco na classificação do Atlético na primeira fase do Campeonato Mineiro – fazendo, inclusive, o técnico Diego Aguirre escalar um time reserva –, a derrota para o Tricordiano, por 4 a 2, ecoou mal, neste domingo, no Horto, principalmente pelo número de gols tomados, o que construiu o pior revés no ano.
O resultado não tirou o Galo do segundo lugar, que vai encarar a URT na semifinal da competição. Para equipe de Três Corações, em seu ano de retorno à elite estadual, o triunfo, logo em seu primeiro embate de sua história contra o Galo da capital, livrou o time da queda.
Por causa do jogo de quinta-feira pela Copa Libertadores, contra o Melgar-PER, Aguirre, pela sétima vez na temporada, voltou a poupar os principais atletas. Além de Victor, apenas Cazares, dos considerados titulares, começou jogando.
O time B até que tinha as iniciativas, mas mostrava pouco entrosamento e intensidade. A equipe do Sul de Minas, por sua vez, adotou cerca cautela, mas não encarou o alvinegro de peito aberto. O volume de jogo alvinegro nem era tão grande mas, mesmo assim, o time conseguiu abrir o placar aos 26 min, com o Cazares, cobrando pênalti.
O Tricordiano, apoiado por boa presença de seu torcedor no Independência, não sentiu o gol e empatou aos 32 min, com Marcinho. No segundo tempo, o Atlético voltou desligado e, logo a 1 min, Juninho Arcanjo virou o placar, após pênalti cometido por Leandro Donizete. E não foi só. Aos 8 min, Marquinhos ampliou num belo gol.
Eis então que Aguirre resolveu colocar Robinho em campo e o Galo passou a correr atrás do prejuízo. As bolas na trave de Lucas Cândido e Eduardo, boas defesas de Marcão, pontaria mal calibrada e batidas de cabeça na conclusão ofensiva resumem a tentativa de reação do Galo. De tanto martelar, Robinho descontou aos 49 min da etapa final, mas, na saída de bola Arnoldo fez o quarto. A torcida ficou na bronca com Aguirre.
De olho. Nem parecia que o goleiro Victor esteve fora do time por quase um mês. Capitão da equipe, mostrou segurança nos chutes de fora da área. Ídolo que é, deixava o torcedor enlouquecido quando passava perto e teve até o nome grito para poder cobrar o pênalti. Não pôde fazer nada no primeiro gol do Tricordiano, não operou novo milagre na cobrança de penalidade e foi surpreendido no terceiro. Nervoso, foi amarelado por reclamação.
Fonte: Jornal o Tempo