Após ameaça, Tricordiano volta atrás e diz que continua no Mineiro
Presidente do clube, Gustavo Vinagre, disse que time irá permanecer no estadual em respeito aos torcedores e aos patrocinadores
O presidente do Tricordiano, Gustavo Vinagre (ao centro), deu entrevista coletiva junto com o diretor de futebol, Rachid Gabdem (à esq.) e o advogado do clube, Hugo José de Oliveira Filho (Foto: Régis Melo)
O Tricordiano continua no Campeonato Mineiro. A decisão foi comunicada pelo clube no final da manhã desta terça-feira (15). A diretoria deve enviar ainda nesta tarde um ofício respondendo aos questionamentos da Federação Mineira de Futebol (FMF).
Segundo o presidente do clube, Gustavo Vinagre, diretoria e patrocinadores fizeram uma reunião nesta segunda-feira e entenderam que seria melhor continuar na disputa não só pelo clube, mas também em respeito aos torcedores.
- O Clube Atlético Tricordiano pensou, sim, em não continuar disputando o Campeonato Mineiro 2016 devido a vários erros de arbitragem, que comprometem muito o resultado da partida. Ontem eu reuni com a minha diretoria, reuni com os meus patrocinadores, e resolvemos que iremos continuar, de forma honrosa, a disputar o campeonato. Com muita garra, iremos lutar contra tudo e contra todos, para chegarmos ao fim do campeonato com a cabeça erguida.
Expulsão de Catanoce
O diretor de futebol do Tricordiano, Rachid Gabdem, explicou que o clube deve entrar com uma representação para tentar anular a suspensão automática do técnico Paulo César Catanoce. De acordo com o diretor, o técnico teria sido expulso injustamente no confronto com a URT.
- Eu estava ao lado na hora da expulsão do Catanoce. Em momento nenhum ele proferiu uma palavra ofensiva ao árbitro - disse Rachid.
- Eu sou um cara muito ponderado, muito transparente nas minha colocações. Lógico que eu tenho uma maneira de trabalhar durante o jogo, eu procuro ter uma participação efetiva, os 90 minutos junto com os jogadores, até para que eles se sintam seguros em relação a nossa pessoa ali fora. Mas a ideia não é ofender, não é maltratar, não é duvidar da arbitragem, nada disso. Ele (o árbitro) me tirar do jogo com 13 minutos, é uma coisa sem nexo - afirmou Catanoce.
A intenção é que o clube já possa contar com o treinador no confronto conta o Uberlandândia, neste domingo (20), pela oitava rodada do Campeonato Mineiro.
- A intenção é entrar com uma medida inominada, prevista no artigo 119 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, pedindo o que se chama de efeito suspensivo em relação à punição automática decorrente da expulsão. É uma medida inominada, ela não é prevista expressamente no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, mas existe essa possibilidade - afirmou Hugo José de Oliveira Filho, advogado do Tricordiano.
- Eu sou um cara muito ponderado, muito transparente nas minha colocações. Lógico que eu tenho uma maneira de trabalhar durante o jogo, eu procuro ter uma participação efetiva, os 90 minutos junto com os jogadores, até para que eles se sintam seguros em relação a nossa pessoa ali fora. Mas a ideia não é ofender, não é maltratar, não é duvidar da arbitragem, nada disso. Ele (o árbitro) me tirar do jogo com 13 minutos, é uma coisa sem nexo - afirmou Catanoce.
A intenção é que o clube já possa contar com o treinador no confronto conta o Uberlandândia, neste domingo (20), pela oitava rodada do Campeonato Mineiro.
- A intenção é entrar com uma medida inominada, prevista no artigo 119 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, pedindo o que se chama de efeito suspensivo em relação à punição automática decorrente da expulsão. É uma medida inominada, ela não é prevista expressamente no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, mas existe essa possibilidade - afirmou Hugo José de Oliveira Filho, advogado do Tricordiano.
Resposta à FMF
Antes disso, no entanto, o clube precisa se explicar sobre a postagem realizada em uma página do clube em uma rede social. Segundo a diretoria , a página onde foi feita a postagem não é oficial. Ela é administrada por um torcedor que teria publicado o comunicado após uma conversa por telefone com o presidente Gustavo Vinagre. Ele nega que tenha falado em manipulação de resultados, mas reclamou de erros da arbitragem.
- O Facebook onde foi publicado aquela nota não é uma página oficial do clube. É de um torcedor fanático, que havia conversado comigo por telefone. Não é indícios de manipulação de resultados, quero deixar bem claro, é indícios de erros de arbitragem que vem acontecendo com o Tricordiano durante todo o campeonato, que foram jogos contra o Boa, que a gente teve um pênalti que não foi marcado e lá em Patos de Minas, onde dois pênaltis não foram marcados para a gente - afirmou o presidente.
O advogado do clube afirmou que o clube vai enviar um documento explicando toda a situação.
- Nós recebemos um ofício, então acho que a forma mais polida, educada, seja responder também através de um ofício - disse o advogado do clube.
Antes disso, no entanto, o clube precisa se explicar sobre a postagem realizada em uma página do clube em uma rede social. Segundo a diretoria , a página onde foi feita a postagem não é oficial. Ela é administrada por um torcedor que teria publicado o comunicado após uma conversa por telefone com o presidente Gustavo Vinagre. Ele nega que tenha falado em manipulação de resultados, mas reclamou de erros da arbitragem.
- O Facebook onde foi publicado aquela nota não é uma página oficial do clube. É de um torcedor fanático, que havia conversado comigo por telefone. Não é indícios de manipulação de resultados, quero deixar bem claro, é indícios de erros de arbitragem que vem acontecendo com o Tricordiano durante todo o campeonato, que foram jogos contra o Boa, que a gente teve um pênalti que não foi marcado e lá em Patos de Minas, onde dois pênaltis não foram marcados para a gente - afirmou o presidente.
O advogado do clube afirmou que o clube vai enviar um documento explicando toda a situação.
- Nós recebemos um ofício, então acho que a forma mais polida, educada, seja responder também através de um ofício - disse o advogado do clube.
Ameaça de abandono
A ameaça do Tricordiano de deixar a disputa do Mineiro aconteceu após o time considerar ter sido prejudicado pela arbitragem na derrota por 1 a 0 para o URT, neste domingo (13), pela 7ª rodada do estadual. Nesta segunda-feira, o diretor de futebol do clube, Rachid Gabdem, já havia feito críticas à atuação do árbitro Murilo Francisco Misson Júnior.
A ameaça do Tricordiano de deixar a disputa do Mineiro aconteceu após o time considerar ter sido prejudicado pela arbitragem na derrota por 1 a 0 para o URT, neste domingo (13), pela 7ª rodada do estadual. Nesta segunda-feira, o diretor de futebol do clube, Rachid Gabdem, já havia feito críticas à atuação do árbitro Murilo Francisco Misson Júnior.
O time também reclama da tabela do Campeonato Mineiro. Contra a URT, a equipe fez sua 5ª partida fora de casa e voltará a atuar fora no próximo domingo, contra o Uberlândia. Nesses jogos, estão dois, contra Cruzeiro e América-MG, que tiveram que ser realizados em Nova Lima (MG) e Muriaé (MG), já que o Estádio Elias Arbex não teve suas cabines liberadas para a transmissão de TV.